Este concurso, integrado no PHOTOfest Cantanhede, tem como objetivo consciencializar e sensibilizar a população para a defesa e valorização do património natural e promover o ambiente e a sustentabilidade.
A Estratégia da Biodiversidade 2030, apresentada pela Comissão Europeia em 2020, tem o objetivo de “devolver a Natureza às nossas vidas”, e as recomendações da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável apostam em “promover a dimensão da sustentabilidade, da preservação ambiental e mitigação dos efeitos das alterações climáticas.”
Neste contexto, a temática subjacente a este concurso é a proteção do Ambiente, pretendendo-se imagens que documentem a biodiversidade, a beleza do património natural e ambiental e as boas práticas de sustentabilidade ambiental, assim como a fragilidade da vida no planeta e consequências das ações humanas sobre o ambiente.
ANTÓNIO LUÍS CAMPOS | www.antonioluiscampos.com — A fotografia entrou no seu mundo muito novo pela mão do pai. Mas só mais tarde aos 20 anos pegaria nas máquinas fotográficas existentes em casa ferramentas materializadoras do deslumbramento sentido pela Natureza tema quase exclusivo durante os anos iniciais coincidentes com o período em que se estabeleceu enquanto colaborador de ONGs ambientais em Espanha e mais tarde na Polónia. Regressado a Portugal ingressa no ramo das energias renováveis enquanto engenheiro electrotécnico tendo iniciado simultaneamente em 2003 uma colaboração regular que se mantém até ao presente com a National Geographic Portugal e de que resultou quase uma centena de artigos incluindo colaborações com as edições polaca húngara brasileira e norte-americana. Progressivamente foi alargando o espectro de actuação acabando por seguir um trilho em que o fotojornalismo se impôs aglutinando a paixão naturalista ao método jornalístico culminando no afastamento definitivo da sua área de formação académica. Assina cinco livros: Metamorfose (2009) um álbum fotográfico sobre as borboletas do rio Mondego À Beira da Água (2010) retrato da região Centro Geografia da Esperança (2011) focado nos recursos endógenos da Região Centro, Sobre|Viver (2015) relato de viagem através da Amazónia boliviana e Crónicas da Atlântida (2018) uma jornada pelo quotidiano das ilhas dos Açores.
Publica ainda regularmente em jornais e revistas nacionais e internacionais. Criou diversas exposições e instalações em nome próprio em diferentes países europeus das quais se destacam Pensam que é por milagre... Borboletas do Mondego, Selvagens Vidas Lusas e Uma Década com a National Geographic. Em 2006 integraria a agência fotográfica 4SEE Photo que distribui o seu trabalho a nível internacional e no ano seguinte era premiado no concurso Fotojornalismo BES-Visão. É presentemente líder de viagens da agência de viagem-aventura Nomad.pt e formador da Academia Outdoor Nomad. Divide ainda o seu tempo entre uma intensa actividade formativa na área da fotografia trabalhos corporativos com entidades privadas e instituições estatais e o desenvolvimento de projectos fotojornalísticos e documentais.
MANUEL MALVA | flickr.com/photos/manuel_malva — Biólogo, gestor de habitats e biodiversidade e fotógrafo de natureza. Licenciado em Biologia e pós-graduado em Gestão Ambiental. Co-fundador e atual presidente da Direção da Milvoz – APCN. Membro da equipa da produtora de documentários de vida selvagem Wildstep Productions. Fotógrafo de natureza autor de diversas exposições fotográficas individuais e coletivas, bem como vencedor de várias distinções, com destaque para o prémio Generg Fotógrafo de Natureza do Ano 2018. Promotor de iniciativas de estudo da biodiversidade local, nomeadamente da comunidade de mamíferos através da metodologia de fotoarmadilhagem, bem como de promoção e divulgação do património natural e paisagístico da região Centro Litoral de Portugal. Dinamizador de ações de gestão e restauro ecológico, educação e sensibilização ambiental e monitorização e observação da biodiversidade.